terça-feira, 26 de maio de 2009

A Política Monetária no Brasil em 2008

Em 2008, o Banco Central do Brasil conduziu a política monetária para manter a inflação no centro da meta (IPCA igual a 4,5%), a partir do diagnóstico de que havia “risco relevante para o panorama inflacionário”, em razão do descompasso persistente entre o ritmo da expansão da demanda e o da oferta doméstica. Em quatro reuniões consecutivas, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a meta da Selic, que saltou de 11,25% a.a no início de abril para 13,75% em setembro. O último aumento da meta da taxa básica de juros ocorreu no dia 10 de setembro, em meio à intensificação das turbulências nos mercados financeiros internacionais e ao movimento de intensa deflação nos preços internacionais das commodities agrícolas e do petróleo. Nas duas últimas reuniões do ano, realizadas nos meses de outubro e dezembro, o Copom manteve a meta da Selic no elevado patamar de 13,75%, em flagrante contraste com a redução expressiva das taxas de juros oficiais praticadas pelos bancos centrais de economias centrais e periféricas. Fortemente afetada pela crise global sistêmica, tanto pela via do comércio como pela via dos fluxos de capitais, a economia brasileira sofreu as consequências da abrupta retração do crédito e desacelerou fortemente no último trimestre do ano. Tudo indica que o BCB errou duas vezes: uma em insistir no diagnóstico de que a economia brasileira estava crescendo acima do seu potencial e a outra por não vislumbrar a gravidade da desaceleração em curso nas economias avançadas associada ao movimento de desalavancagem do sistema financeiro e de deflação dos ativos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ciclo de Seminários - 8º Evento

Tema: Previdência Social no Brasil: Contornos e Horizontes
28 de maio, quinta-feira às 14:30h

Local: Auditório da Fundap
Rua Cristiano Viana, 428 1º andar

Cerqueira César, São Paulo

Expositores:

Ana Amélia Camarano de Mello Moreira, economista e doutora em Population Studies pela London School of Economics. Pesquisadora do IPEA na área de Demografia, com ênfase em Envelhecimento Populacional.
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José Cechin,
engenheiro com titulação em Economia (Faculty of Economics and Politics, Cambridge - UK e Departamento de Economia e Planejamento Econômico - UNICAMP). Foi Ministro da Previdência e Assistência Social onde exerceu também o cargo de Secretário Executivo. No Ministério da Fazenda foi Secretário Adjunto de Política Econômica e Secretário Adjunto do Tesouro Nacional.

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Marcelo Abi-Ramia Caetano, economista e pesquisador do IPEA na área de Previdência Social. Foi coordenador de Contabilidade Atuaria e Estudos Técnicos do MPS de 1998 a 2005.
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Comentários apresentados pelo professor Cláudio Salm
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Debates:

Ouça a Mesa de Debates.


Parte 1 - Palestras












Parte 2 - Palestras












Parte 3 - Palestras













Parte 4 - Palestras













Parte 5 - Palestras













Parte 1 - Debates












Parte 2 - Debates












Parte 3 - Debates










quinta-feira, 14 de maio de 2009

Prévia do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2009

A Fundap, com base num modelo econométrico e numa série de indicadores antecedentes e coincidentes da atividade econômica disponíveis até maio de 2009, calcula uma prévia para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Utiliza-se uma série de indicadores que são altamente correlacionados com o PIB para apontar uma tendência prospectiva para o crescimento trimestral deste indicador. Segundo esta metodologia, o PIB do primeiro trimestre de 2009, em relação ao último trimestre de 2008, pode apresentar uma queda de 3,3% na série ajustada sazonalmente.








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