Esta Nota Técnica tem como objetivo analisar o desempenho das economias emergentes no segundo semestre de 2009, quando emergiu uma nova etapa da crise global, caracterizada pela melhoria significativa dos mercados e instituições financeiras e pela recuperação das economias avançadas. A liquidez abundante, as taxas de juros oficiais historicamente baixas e a menor aversão ao risco dos investidores fomentaram os fluxos de capitais para as economias emergentes, os quais já ensaiavam uma retomada no primeiro semestre do ano passado. Adicionalmente, aquela recuperação (mesmo que ainda frágil) teve efeitos positivos sobre o comércio mundial e, assim, sobre as exportações destas economias. Neste contexto, dois importantes canais de transmissão da crise deixaram de atuar no caso de vários países emergentes, se convertendo, novamente, em fontes de estímulo (para os mercados financeiros ou para atividade produtiva) e/ou resultando em outros desafios para a política econômica (como a necessidade de impor restrições aos fluxos de capitais diante da trajetória de apreciação cambial). Todavia, assim como os mecanismos de contágio na fase de aprofundamento da crise, o retorno dos fluxos de capitais e a evolução mais favorável do comércio mundial também tiveram efeitos heterogêneos sobre as quatro principais regiões emergentes (América Latina, Ásia, Europa central e do leste e Comunidade dos Estados Independentes - CEI), em função de um conjunto de fatores, conjunturais e estruturais, dentre os quais: o grau de vulnerabilidade externa e de descasamento de moedas; os regimes cambial e monetário; a situação das contas públicas (que condicionou a amplitude das políticas fiscais anticíclicas), a estrutura de comércio exterior e o grau de abertura financeira.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O desempenho das economias emergentes na nova etapa da crise global.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
7º Workshop
“INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO”
DATA E HORÁRIO
• 23 de Fevereiro de 2010, das 09h00 às 13h00.
Abertura do Workshop
Clóvis Cabrera ( DEAT Sec Fazenda) Ouça a abertura do Workshop
TEMAS:
1) A Importância da Inovação Tecnológica para o Desenvolvimento
Dr. Carlos H. de Brito Cruz - Diretor Científico da FapespVeja a apresentação de Carlos H. de Brito Cruz
Ouça a apresentação do Dr. Carlos H. de Brito Cruz
2) A Inovação Tecnológica em São Paulo e o Sistema Estadual de Inovação Tecnológica
Dr. Luciano de Almeida - Secretário Adjunto de DesenvolvimentoVeja a apresentação de Luciano de Almeida.
Ouça a apresentação do Dr. Luciano de Almeida.
3) A Utilização dos Créditos Retidos de ICMS para a utilização nos Parques Tecnológicos
Dr. Inácio YokohamaVeja a apresentação de Inácio Yokohama.
Ouça a apresentação do Dr. Inácio Yokohama
4) O uso dos Instrumentos de Incentivo à Inovação Tecnológica pelas Empresas. Facilidades e Dificuldades Encontradas.
Dr. Fabián YaksicVeja a apresentação de Fabián Yaksic.
Ouça a apresentação do Dr. Fabián Yaksic
Encerramento:
Ouça o Aurílio Caiado
Ouça o Encerramento do Workshop
Promoção
• Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo
• CAT / SEFAZ-SP – Coordenadoria da Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo
Apoio
• AFRESP - Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Apoio
• AFRESP - Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Panorama e desempenho das economias avançadas: a nova etapa da crise
Essa nota técnica tem como objetivo examinar o desempenho das principais economias avançadas em 2009, a partir do diagnóstico que, a crise global – iniciada no mercado americano de hipotecas de alto risco e agravada com a quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008 – entrou em uma nova etapa na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2009. Impulsionadas pelos amplos estímulos fiscais e monetários, as principais economias avançadas saíram da recessão e retomaram a trajetória de crescimento. Todavia, a persistência das elevadas taxas de desemprego e o crédito caro e escasso em alguns segmentos do mercado bancário suscitam dúvidas sobre a intensidade e o ritmo da recuperação, bem como o timing da retirada dos estímulos. As projeções recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgadas, respectivamente, nos meses de outubro e novembro de 2009, indicam que a recuperação será tímida nas economias avançadas, em razão da demanda doméstica fraca em consequência do alto desemprego.