segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Boletim de Economia nº 18

O Boletim de Economia é uma publicação mensal do Grupo de Economia da Fundap. Composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura em Foco e Anexo Estatístico).

O artigo faz um balanço do desempenho recente da atividade econômica e questiona se há espaço para acelerar o crescimento do PIB no Brasil. A trajetória recente do nível de atividade, as perspectivas de melhora para o segundo semestre e as projeções de crescimento para 2013 estão sofrendo influência de dois vetores hoje presentes na economia brasileira, quais sejam: os efeitos defasados da gestão flexível da política econômica dentro do sistema de metas de inflação e o grau (maior ou menor) de efetividade das ações do governo federal no enfrentamento dos problemas estruturais do Brasil. O artigo detalha cada um desses vetores e analisa os impactos sobre o nível de atividade econômica levando em conta diferentes cenários (básico e adverso) para a economia internacional. Em síntese, levanta-se a hipótese de que no curto prazo é baixa a probabilidade de a demanda efetiva ser suficientemente forte para alavancar um ciclo longo de expansão sustentada do investimento privado. Surge outra dúvida em relação à possibilidade de o país alçar taxas de crescimento do PIB mais elevadas. Qual será a capacidade do governo de liderar um ciclo de investimento em infraestrutura? Capacidade no sentido de realizar obras, gerar as fontes de financiamento para o investimento privado via BNDES, e coordenar o processo de concessões de setores importantes para o desenvolvimento do país.




25º Seminário Debates Fundap – Crise, Política Fiscal e Política Econômica


26 de outubro de 2012, sexta-feira, das 9h30 às 12h30 - Anfiteatro da Fundap – Rua Alves Guimarães, 429 5º andar. Pinheiros. São Paulo


"Crise, Política Fiscal e Política Econômica"

“A crise atual, assim como nos anos 30 do século passado, os homens e mulheres do poder deliram entre as fantasias do eterno retorno do mesmo e as ilusões do decisionismo incondicionado e descolado da correlação de forças sociais. Para uns, os da margem esquerda, se houver vontade política, tudo é possível. Na outra margem, a da direita, multiplicam-se as falácias do economicismo, a capitulação diante da ”objetividade” das condições existentes”. Luiz Gonzaga Belluzzo. Desordem na engrenagem da civilização. Valor Econômico. 14/9/2012



EXPOSITORES:

  • Fabrício Augusto de Oliveira - doutor e livre-docente em Finanças Públicas pela UNICAMP. Professor aposentado da UFMG. Professor da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte MG.
  • José Roberto Afonso - mestre e doutor em economia pela UNICAMP. Economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. Assessor técnico da subcomissão para assuntos tributários do Senado Federal.

DEBATEDORES:

  • Júlio Sergio Gomes de Almeida - Professor do Instituto de Economia da UNICAMP. Consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.
  • Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo - Economista e professor emérito de universidades nacionais e internacionais. Autor de importantes livros e ensaios sobre economia. Como analista econômico é presença frequente nos debates da imprensa escrita e de outras mídias nacionais. Participa de importantes Conselhos deliberativos e consultivos no setor público, acadêmico e privado.

MEDIADOR:

Geraldo Biasoto Junior - Economista. Diretor Executivo da Fundap.


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