No primeiro semestre de 2009, o crédito do sistema financeiro ao setor privado manteve-se em trajetória de expansão, dando continuidade a fase de ampliação do ciclo de crédito iniciado em 2003. Não obstante, o baixo dinamismo da atividade econômica, o estoque de crédito ao setor privado atingiu o patamar equivalente a 42,8% do PIB em junho, com crescimento de 4,2% em relação a dezembro de 2008. A ampliação do crédito ao setor privado foi liderada pelas instituições financeiras públicas, as quais, seguindo as diretrizes do governo federal, deram continuidade a sua ação anticíclica iniciada no último trimestre de 2008. Ante a maior aversão ao risco das instituições privadas, a ação anticíclica dos bancos públicos foi essencial para suprir a necessidade de capital de giro das empresas nos diversos setores de atividade econômico e garantir o financiamento do consumo das famílias, e, desse modo, evitar uma retração mais forte da demanda doméstica. Igualmente, os bancos públicos contribuíram para a redução dos juros e spreads. O BNDES reduziu o custo de financiamento de várias das suas linhas, enquanto o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal cortaram as taxas de juros de diversas modalidades, em particular, no segmento de crédito às pessoas físicas. Aliando as diretrizes governamentais com suas próprias estratégias operacionais, o BB e a CEF estão conquistando fatias de mercado e provocando a reação dos bancos privados, que se vêem obrigados a acompanhar seus concorrentes públicos.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O Mercado de Crédito no Primeiro Semestre de 2009: A Ação dos Bancos Públicos
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Palestrantes:
Edgard de Assis Carvalho. Professor titular de Antropologia da PUC/SP. Representante da Cátedra Itinerante da UNESCO Edgar Morin.
A Universidade em questão
Leia a apresentação de Edgard de Assis Carvalho.
Ulisses Araujo. Professor da Escola de Artes e Humanidades da USP Leste. Professor visitante da Universidad Autonoma de Barcelona.
Demandas sociais de acessibilidade ao ensino superior: situação internacional
Leia a apresentação de Ulisses Araujo.
Veja a apresentação de Ulisses Araujo.
Waldomiro P. D. C. Loyolla. Doutor em Engenharia Elétrica pela UNICAMP. Coordenador da área de Tecnologia da UNIVESP.
UNIVESP – Universidade Virtual do estado de São Paulo: Configuração e implementação.
Veja a apresentação de Waldomiro P. D. C. Loyolla.
Celso José da Costa. Doutor em Matemática pelo IMPA. Membro da Academia Brasileira de Ciências. Diretor da UAB/CAPES. Ministério da Educação.
UAB - Universidade Aberta do Brasil: um panorama.
Veja a apresentação de Celso José da Costa.
Debatedora:
Mônica Teixeira – jornalista. Fundação Padre Anchieta. Univesp-TV.
A qualidade do ensino e da pesquisa acadêmica é tema presente nas discussões sobre a expansão do ensino superior no Brasil, sobretudo pelo avanço do modelo privado e certo estancamento na oferta de vagas nas universidades públicas. Longe de alcançar um consenso e ainda que as iniciativas e os cuidados com a qualidade e mesmo os avanços em algumas áreas sejam notórios, a lógica quantitativa não cessa sua pressão.
No momento, há o desafio de incorporar às políticas púbicas as novas tecnologias capazes de ampliar significativamente a oferta de formação superior com qualidade.
Experiências internacionais e brasileiras já demonstraram que esse pode ser um caminho e tanto o governo do Estado de São Paulo quanto o Governo Federal tem atuado nesse sentido. No entanto, os ganhos significativos de escala podem representar um fator de equidade ou um passo na direção da massificação desordenada.
Estas e outras questões deverão compor a 11ª sessão do Debates Fundap.
Debates: