O Grupo de Conjuntura da Fundap acompanha desde 2008 os resultados econômico-financeiros de um conjunto de grandes empresas não financeiras de capital aberto listadas na Bolsa de Valores no Brasil. A cada trimestre são agregados dados contábeis das companhias que apresentam informações para o período em foco. O objetivo mais geral é captar as reações das empresas frente às alterações no cenário e na política econômica e verificar como essas mudanças afetam a capacidade de geração de lucro e de investimento desses agentes. Em um plano mais detalhado, procura-se também avaliar os padrões setoriais de desempenho das grandes empresas no Brasil.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Crise e pós-crise: impactos sobre as grandes empresas de capital aberto no Brasil
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Indicadores antecedentes do quarto trimestre de 2009 e projeções para o PIB de 2009 e 2010
O Grupo de conjuntura da Fundap divulga hoje os resultados do indicador antecedente do quarto trimestre de 2009. O indicador é construído a partir de um modelo econométrico que utiliza técnicas de séries de tempo e consiste na composição de um conjunto de séries que tem alto poder preditivo sobre as séries-alvo, que são o produto interno bruto real (PIB) e a produção industrial. O indicador foi elaborado de modo a ter a maior correlação possível com a atividade econômica que irá prevalecer no trimestre seguinte ao seu cálculo.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Economia Criativa - A Organização de Bases de Dados e Indicadores Estatísticos na Área de Economia Criativa
A Fundap convida-o para participar do seminário “A ORGANIZAÇÃO DE BASES DE DADOS E INDICADORES ESTATÍSTICOS NA ÁREA DE ECONOMIA CRIATIVA”.
Local: Anfiteatro da Fundap
Rua Alves Guimarães, 429 - 5º andar
Cerqueira César - São Paulo – SP
Dia 12 de novembro de 2009 – 9:00 horas
O objetivo principal do projeto “Caracterização e potencialidades de cadeias produtivas baseadas na criatividade” é formular políticas públicas para o setor que possam ser implementadas na cidade. O trabalho propõe-se a examinar desdobramentos econômicos de atividades baseadas na criatividade, realizadas no município de São Paulo. A proposta é desenvolver metodologias de análise da economia criativa e elaborar indicadores estatísticos sobre o tema. Também serão feitos estudos de caso sobre o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, a Virada Cultural na capital e a São Paulo Fashion Week.
PROGRAMA:
MANHÃ
9:00 horas – Abertura do Seminário
Dr. Clovis Carvalho: Secretário do Governo Municipal da Prefeitura de São Paulo e Aurílio Caiado: Coordenador do projeto
Apresentação de Clovis Carvalho:
Debate:
9:30 horas: Palestra: O Programa Economia Criativa da UNCTAD.
Dra Edna dos Santos: Chefe do Programa Economia Criativa da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Genebra.
Veja a apresentação de Edna dos Santos.
Debate:
10:40 horas Intervalo
11:00 horas: Palestra: O Sistema Francês de Estatísticas de Cultura
Philippe Chantepie: Chefe do Département des Études de la Prospective et des Statistiques – DEPS - Ministério da Cultura da França.
Veja a apresentação de Philippe Chantepie.
14:00 horas: Palestra: Estatísticas de Economia Criativa no Reino Unido e na União Européia
Josephine Burns: Consultora do Governo do Reino Unido e da União Européia para assuntos de Economia Criativa.
Veja a apresentação de Josephine Burns.
Debate:
Assista essa palestra com o idioma original.
15:00 horas: Intervalo
15:20 horas: Estatísticas Brasileiras sobre Economia da Cultura.
Cristina Pereira de Carvalho Lins: Coordenadora Técnica do Sistema de Informações e Indicadores Culturais do IBGE
Veja a apresentação de Cristina Pereira de Carvalho Lins.
Debate:
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Livro: Panorama das economias Internacional e Brasileira: dinâmica e impactos da crise global
Parte 1 - Crise do mercado de hipotecas
Parte 2 - A crise financeira e o global shadow banking system
Parte 3 - O sistema de financiamento residencial americano
Parte 4 - Panorama e perspectivas das economias avançadas: sob o signo da crise
Parte 5 - Panorama das economias emergentes: o efeito contágio da crise
Parte 6 - Regime de Metas de Inflação em perspectiva comparada
Parte 7 - Inflação mundial e preços das commodities
Parte 8 - Fundo de Riqueza Soberana
Parte 9 - Do “vôo da galinha” ao crescimento sustentável: possibilidades e incertezas
Parte 10 - Desempenho econômico-financeiro das companhias abertas entre 2002-2007 e em 2008
Parte 11 - A crise global e a “morte súbita” do Pib brasileiro no 4º trimestre de 2008
Parte 12 - O mercado de crédito no Brasil: tendências recentes
Parte 13 - O mercado brasileiro de capitais entre 2003 e 2008: evolução e tendências
Parte 14 - O comércio exterior brasileiro em 2007
Parte 15 - Os fluxos de capitais para a economia brasileira em 2007 e 2008
Parte 16 - Estimando a taxa de câmbio real da economia brasileira
Parte 17 - Mercado de câmbio em 2008
Parte 18 - O desempenho do comércio exterior brasileiro por intensidade tecnológica – 2000/2008
Parte 19 - Por que não investimento público com gestão privada?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Setor Elétrico Brasileiro – O problema do prazo das concessões
A área de economia do setor público da Fundap está lançando uma série de Notas Técnicas sobre temas vinculados a infra-estrutura. O primeiro trabalho traz uma discussão sobre o modelo do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), buscam-se elucidar quais foram as alterações no arcabouço legal e regulatório do setor após 2003 e os seus impactos sobre o modelo de concessões na área de energia elétrica.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Ciclo de Seminários: 14º Seminário Debates Fundap
Tema: Petróleo e Gás
25 de novembro, quarta-feira das 9h:15min às 12h
Local: Anfiteatro da Fundap – Rua Alves Guimarães, 429
5º andar - Cerqueira César, São Paulo
O setor de Petróleo e Gás brasileiro experimenta uma fase de profundas mudanças. As expectativas com as novas fontes na camada pré-sal abrem a discussão quanto ao modelo de operação e ao papel do Estado na formulação de uma agenda estratégica de desenvolvimento para o país. Para tanto, discutir a participação do estado de São Paulo é de suma importância.
Expositores:
1. Edmilson Moutinho dos Santos. IEE - USP
Graduado em Economia e Engenharia Eletrotécnica pela USP. Mestre em Energy Management and Policy pela Universidade da Pensilvânia; e em Planejamento de Sistemas Energéticos pela UNICAMP; Doutor em Economia da Energia pelo Instituto Francês do Petróleo e Universidade de Bourgogne.
É professor associado do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.
Leia a apresentação de Edmilson Moutinho dos Santos.
2. Ricardo Cantarani
Secretaria de Saneamento e Energia do Governo do Estado de São Paulo
Veja a apresentação de Ricardo Cantarani.
DEBATEDORA:
Margret Althuon – economista e técnica da Fundap
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Ciclo de Seminários - 13° Evento
Cerqueira César,
Abertura:
Economista, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Diretor Executivo da Fundap.
Tema da Exposição: Proposta de Novos Indicadores de Política Fiscal.
Mesa de Debates:
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
6º Workshop
Assista ao Vivo pela Internet
www.debatesfundap.blogspot.com
Data e Horário:
17 de Setembro de 2009, das 09h00 às 13h00.
Objetivo:
- Análise dos impactos da exploração do petróleo da Bacia de Santos na economia do Estado de São Paulo.
Abertura:
Palestrantes:
Carlos Cavalcanti - Diretor Titular da Área de Energia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -FIESP
Eloi Fernández y Fernández - Diretor Geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo - ONIP
Veja a apresentação de Eloi Fernández y Fernández.
Ricardo J. Fujii - Coordenador de Infra-estrutura e Logística da Secretaria do Desenvolvimento do Estado de São Paulo
Veja a apresentação de Ricardo J. Fujii.
Julio Sérgio Gomes de Almeida - Ex-Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI, e Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Promoção:
- Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo
- CAT / SEFAZ-SP – Coordenadoria da Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo
Apoio:
- AFRESP - Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Mesa de Debates:
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O comércio exterior brasileiro no primeiro semestre de 2009
No primeiro semestre de 2009, a balança comercial brasileira foi superavitária em US$ 14 bilhões, resultado 4,2% superior ao registrado no mesmo período de 2008 (US$ 11 bilhões). A evolução favorável da balança comercial, a despeito do contexto internacional adverso, decorreu da maior retração das importações relativamente às exportações. Enquanto as compras externas recuaram 40,4% (de US$ 79 bilhões para US$ 56 bilhões), as vendas para o exterior somaram US$ 70 bilhões, uma queda de 34% frente aos US$ 91 bilhões registrados no primeiro semestre de 2008. Ou seja, a tendência observada nos primeiros cinco meses após o aprofundamento da crise (outubro de 2008 a fevereiro de 2009) – de maior retração das exportações do que das importações – não se sustentou. Isto porque, por um lado, os mecanismos de transmissão da crise surtiram impacto sobre as exportações e importações em timings diferentes. E, por outro lado, alguns desses mecanismos se alteraram na passagem de 2008 para 2009. Enquanto naqueles meses a contração da demanda internacional atingiu, de forma mais rápida, os mercados de commodities (que predominam na pauta exportadora brasileira), seja devido à deflação dos preços, seja pelo fato desses bens serem insumos da produção industrial, utilizados nos estágios iniciais das cadeias produtivas – no primeiro semestre, a recuperação desses preços e da demanda chinesa atenuaram a queda das vendas externas. Simultaneamente, no caso das importações, com maior participação de bens industrializados, os efeitos contracionistas da depreciação cambial e da contração da atividade econômica doméstica se intensificaram a partir de fevereiro em função do aprofundamento da recessão interna, bem como do fim do período de vigência dos contratos realizados antes do aprofundamento da crise (que tem maior prazo de duração nos mercados de maior conteúdo tecnológico). Assim, o perfil tecnológico do comércio exterior brasileiro contribuiu para atenuar o impacto negativo da crise no primeiro semestre de 2009. Por um lado, a maior participação das commodities possibilitou que a estratégia de acúmulo de estoques pela China tivesse impactos positivos sobre as quantidades e os preços de importantes itens da nossa pauta exportadora, como soja e minério-de-ferro. Esta estratégia, num contexto de queda da demanda nos demais parceiros comerciais do país, resultou, por sua vez, no aumento de cerca de 10 pontos percentuais dessa participação no total das exportações brasileiras (de 43,5% para 53,4%) e em mudanças nas posições no ranking dos principais parceiros comerciais: a China (que era a terceira principal parceira no primeiro semestre de 2008), assumiu a primeira posição, seguida pelos Estados Unidos e pela Argentina.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Local: Auditório da Fundap
PROGRAMAÇÃO
Abertura: 14:00 - 14:30
Geraldo Biasoto Junior - Diretor-Executivo da FUNDAP
Sidney Beraldo - Secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo
Para baixar o vídeo clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Salvar Como.
Efeméride: 14:30 – 15:00
Fundap 35 anos: o legado e a história em movimento
Desde seu início a Fundap comprometeu-se com a produção e a aplicação de conhecimentos e técnicas para aprimorar o planejamento, a gestão e a avaliação de políticas públicas para o governo do Estado de São Paulo. Importantes ciclos de formação de quadros estratégicos, processos de assessoria técnica e estudos sobre economia do setor público marcaram gerações de administradores. Muitas destas iniciativas foram abertas a outras esferas de governo e também para países latino-americanos e africanos. Aos 35 anos de sua história a Fundap prossegue no desempenho do seu papel para o desenvolvimento da administração pública paulista atenta para os desafios postos para o Estado e a Sociedade na contemporaneidade.
Carlos Alberto Monteiro de Aguiar
Diretor Técnico de Planejamento e Gestão Pública da Fundap
PAINEL E DEBATES: 15:00 – 17:30
1. Estado e gestão pública em transformação: trajetórias e perspectivas
Francisco Gaetani – Secretário Executivo-Adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Doutor em Political Science in Public Adm and Public Policy. Government Department. London School of Economics, Inglaterra.
2. Reformas em Estados e Municípios e Gestão pública para resultados: desafios e possibilidades
Humberto Falcão Martins - Doutor em Administração Pública e professor da Fundação Getúlio Vargas - RJ, FGV-RJ. É autor de inúmeras publicações sobre o tema e colaborador em diversas escolas de governo no Brasil e no exterior. Foi Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Atualmente, é Diretor do Instituto Publix.
3. Serviço Público, Servidor Público e a Gestão de Recursos Humanos: movimentos recentes e direcionamentos
Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Junior - Especialista em Gestão Pública. Foi Presidente de Empresa Pública Municipal, Subsecretário de Gestão de Minas Gerais, Diretor de Agência Reguladora e outros órgãos e entidades federais. Atualmente, é Diretor da Lyncis Consultoria Projetos e Sistemas.
Moderador: Carlos Alberto Monteiro de Aguiar
Diretor Técnico de Planejamento e Gestão Pública da Fundap
Debates:
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O Mercado de Crédito no Primeiro Semestre de 2009: A Ação dos Bancos Públicos
No primeiro semestre de 2009, o crédito do sistema financeiro ao setor privado manteve-se em trajetória de expansão, dando continuidade a fase de ampliação do ciclo de crédito iniciado em 2003. Não obstante, o baixo dinamismo da atividade econômica, o estoque de crédito ao setor privado atingiu o patamar equivalente a 42,8% do PIB em junho, com crescimento de 4,2% em relação a dezembro de 2008. A ampliação do crédito ao setor privado foi liderada pelas instituições financeiras públicas, as quais, seguindo as diretrizes do governo federal, deram continuidade a sua ação anticíclica iniciada no último trimestre de 2008. Ante a maior aversão ao risco das instituições privadas, a ação anticíclica dos bancos públicos foi essencial para suprir a necessidade de capital de giro das empresas nos diversos setores de atividade econômico e garantir o financiamento do consumo das famílias, e, desse modo, evitar uma retração mais forte da demanda doméstica. Igualmente, os bancos públicos contribuíram para a redução dos juros e spreads. O BNDES reduziu o custo de financiamento de várias das suas linhas, enquanto o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal cortaram as taxas de juros de diversas modalidades, em particular, no segmento de crédito às pessoas físicas. Aliando as diretrizes governamentais com suas próprias estratégias operacionais, o BB e a CEF estão conquistando fatias de mercado e provocando a reação dos bancos privados, que se vêem obrigados a acompanhar seus concorrentes públicos.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Palestrantes:
Edgard de Assis Carvalho. Professor titular de Antropologia da PUC/SP. Representante da Cátedra Itinerante da UNESCO Edgar Morin.
A Universidade em questão
Leia a apresentação de Edgard de Assis Carvalho.
Ulisses Araujo. Professor da Escola de Artes e Humanidades da USP Leste. Professor visitante da Universidad Autonoma de Barcelona.
Demandas sociais de acessibilidade ao ensino superior: situação internacional
Leia a apresentação de Ulisses Araujo.
Veja a apresentação de Ulisses Araujo.
Waldomiro P. D. C. Loyolla. Doutor em Engenharia Elétrica pela UNICAMP. Coordenador da área de Tecnologia da UNIVESP.
UNIVESP – Universidade Virtual do estado de São Paulo: Configuração e implementação.
Veja a apresentação de Waldomiro P. D. C. Loyolla.
Celso José da Costa. Doutor em Matemática pelo IMPA. Membro da Academia Brasileira de Ciências. Diretor da UAB/CAPES. Ministério da Educação.
UAB - Universidade Aberta do Brasil: um panorama.
Veja a apresentação de Celso José da Costa.
Debatedora:
Mônica Teixeira – jornalista. Fundação Padre Anchieta. Univesp-TV.
A qualidade do ensino e da pesquisa acadêmica é tema presente nas discussões sobre a expansão do ensino superior no Brasil, sobretudo pelo avanço do modelo privado e certo estancamento na oferta de vagas nas universidades públicas. Longe de alcançar um consenso e ainda que as iniciativas e os cuidados com a qualidade e mesmo os avanços em algumas áreas sejam notórios, a lógica quantitativa não cessa sua pressão.
No momento, há o desafio de incorporar às políticas púbicas as novas tecnologias capazes de ampliar significativamente a oferta de formação superior com qualidade.
Experiências internacionais e brasileiras já demonstraram que esse pode ser um caminho e tanto o governo do Estado de São Paulo quanto o Governo Federal tem atuado nesse sentido. No entanto, os ganhos significativos de escala podem representar um fator de equidade ou um passo na direção da massificação desordenada.
Estas e outras questões deverão compor a 11ª sessão do Debates Fundap.
Debates:
quarta-feira, 29 de julho de 2009
DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL: O DESEMPENHO DAS ECONOMIAS EMERGENTES
O aprofundamento da crise financeira internacional atingiu as economias emergentes mediante vários canais de transmissão, que envolveram seja a conta corrente (queda dos preços das commodities e da demanda mundial e aumento das remessas de lucros pelas empresas e bancos), seja a conta financeira (menor ingresso de investimento direto, saída dos investimentos de portfólio, interrupção das linhas de crédito comercial e forte contração dos empréstimos bancários). O impacto desses canais, todavia, tem sido heterogêneo entre as economias emergentes devido aos diferentes graus de abertura financeira e comercial, à estrutura da pauta de comércio exterior, bem como às respostas de política econômica.
A interação entre a natureza da inserção comercial e financeira no período precedente, a situação macroeconômica e a gestão da política econômica frente ao efeito-contágio da crise condicionaram o seu impacto sobre o nível de atividade dos países emergentes. Os dados disponíveis mostram que todas as economias da amostra registraram desaceleração na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2008 (com algumas já apresentando variação negativa do PIB). No primeiro trimestre de 2009, com exceção da Índia, nas demais economias o desempenho do PIB foi ainda pior e um maior número de países apresentou contração da atividade econômica.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Preferencialmente para gestores de Saúde e de políticas intersetoriais, pesquisadores e alunos de pós-graduação das mesmas áreas.
Ouça a Abertura do Seminário.
José Carlos Seixas - Assessor de Gabinete do Secretário estadual de Saúde
Expositores:
Redes de atenção à saúde: gestão municipal
Veja a apresentação de Januário Montone.
Ouça a apresentação de Januário Montone.
Renilson Rehem de Souza - Ex-Secretário Adjunto da Saúde do Estado de SP
Condições sanitárias e de saúde no Brasil: desafios permanentes
Veja a apresentação de Renilson Rehem de Souza.
Ouça a apresentação de Renilson Rehem de Souza.
Debates:
Ouça a Mesa de Debates.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS AÇÕES E PROGRAMAS FEDERAIS
Esta Nota Técnica avalia a política fiscal do governo Lula. Percebe-se que as diretrizes desta política são de duas ordens: (i) expansão dos gastos correntes e a (ii) de contratação de um conjunto de obrigações (programas de governo), fatos que deverão impactar o gasto público num horizonte muito amplo de tempo. O trabalho procura medir a magnitude desta trajetória fiscal nos próximos anos através de um levantamento dos principais compromissos assumidos, especialmente de custeio, nos programas governamentais de maior destaque. Estima-se também o resultado primário do governo federal em 2010, dados os efeitos da forte expansão da despesa de pessoal e de custeio, frente à estabilidade das receitas.
terça-feira, 14 de julho de 2009
A POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL EM 2008
A POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL EM 2008
Em 2008, o Banco Central do Brasil conduziu a política monetária para manter a inflação no centro da meta (IPCA igual a 4,5%), a partir do diagnóstico de que havia “risco relevante para o panorama inflacionário”, em razão do descompasso persistente entre o ritmo da expansão da demanda e o da oferta doméstica. Em resposta à forte elevação do preço dos alimentos ao longo do primeiro semestre deste ano, puxada pela alta acelerada dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional, que levou o IPCA acumulado em doze meses a se distanciar cada vez mais do centro da meta, a autoridade monetária iniciou, no mês de abril, uma nova fase de alta da Selic que só seria interrompida em outubro, quando a economia brasileira já havia sido fortemente atingida pelos impactos do aprofundamento da crise global. O último aumento da meta da taxa básica de juros ocorreu no dia 10 de setembro, em meio à intensificação das turbulências nos mercados financeiros internacionais e ao movimento de intensa deflação nos preços internacionais das commodities agrícolas e do petróleo. Nas duas últimas reuniões do ano, realizadas nos meses de outubro e dezembro, o Copom manteve a meta da Selic no elevado patamar de 13,75%, em flagrante contraste com a redução expressiva das taxas de juros oficiais praticadas pelos bancos centrais de economias centrais e periféricas. Fortemente afetada pela crise global sistêmica, tanto pela via do comércio como pela via dos fluxos de capitais, a economia brasileira sofreu as consequências da abrupta retração do crédito e desacelerou fortemente no último trimestre do ano. Tudo indica que o BCB errou duas vezes: uma em insistir no diagnóstico de que a economia brasileira estava crescendo acima do seu potencial e a outra por não vislumbrar a gravidade da desaceleração em curso nas economias avançadas associada ao movimento de desalavancagem do sistema financeiro e de deflação dos ativos.
terça-feira, 30 de junho de 2009
DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL
DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL E DESEMPENHO
DAS ECONOMIAS AVANÇADAS
As economias avançadas enfrentam, em consequência da crise financeira global, a pior recessão dos últimos setenta anos. Para restaurar a liquidez dos mercados financeiros, reativar o crédito bancário e reanimar a atividade econômica, os bancos centrais e os governos das principais economias avançadas lançaram mão de vários expedientes. Além de cortes expressivos na taxas de juros, os bancos centrais passaram a ampliar a oferta monetária, enquanto os governos adotaram planos de suporte financeiro ao lado de planos de estímulo fiscal. Não obstante as inúmeras medidas para fortalecimento do sistema financeiro e o contínuo uso das políticas macroeconômicas para estimular a demanda agregada, a aguda crise de confiança nas instituições financeiras não foi ainda inteiramente superada. As estimativas mais recentes indicavam, em abril de 2009, a existência de um grande volume de ativos ilíquidos, cujas perdas ainda não contabilizadas pelos bancos montam a US$ 2,7 trilhões, o que elevaria o total de perdas desde a eclosão da crise a US$ 4,0 trilhões. Também não foi quebrado o círculo vicioso entre atividade econômica em queda e as tensões nos mercados financeiros, que registram surtos efêmeros de valorização, alimentados pela leitura otimista dos indicadores que sugerem a superação do pior momento da crise global. Com as economias em retração a três trimestres seguidos, os principais países avançados estão longe de superar a severa recessão que os atinge em 2009.
terça-feira, 23 de junho de 2009
5º Workshop
Este Workshop aconteceu na Fundap no dia 18 de Junho de 2009, das 9h00 às 18h00. Como os workshops anteriores, esse também foi um evento destinado a um público específico – equipe técnica da Coordenadoria da Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo - CAT / SEFAZ-SP –, motivo pelo qual não foi divulgado com antecedência. Entretanto, com o objetivo de contribuir para o debate desse importante tema, o Portal debates Fundap está divulgando o programa e as apresentações realizadas no evento.
Promoção
- CAT / SEFAZ-SP – Coordenadoria da Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo
- Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo
Apoio
- AFRESP - Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Objetivo:
- Análise da situação atual e perspectivas da crise financeira sobre a economia brasileira e paulista e seus impactos setoriais.
Público alvo:
- Dirigentes, Agentes Fiscais de Rendas e Assessores Técnicos da SEFAZ-SP.
Abertura do Workshop
Dr. Geraldo Biasoto Junior (Diretor Executivo da Fundap)
Dr. Clovis Cabrera (Diretor Executivo da DEAT - CAT / SEFAZ-SP)
Dr. Waldemir Luiz de Quadro (coordenador dos workshop)
Ouça a abertura do Workshop
Palestras realizadas no workshop:
“Conjuntura Econômica e Crise”
Geraldo Biasoto Júnior
Diretor Executivo da Fundap e Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação do Dr. Geraldo Biasoto Junior
“Setor Automobilístico”
Aurélio Santana
Diretor Técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação do Sr. Aurélio Santana
“Impactos Fiscais e Tributários”
José Roberto Rodrigues Afonso
Economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, e Assessor Técnico da Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade do Senado Federal.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação do Dr. José Roberto Rodrigues Afonso
“Impactos Setoriais e nas Grandes Empresas”
Julio Sérgio Gomes de Almeida
Ex-Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI, e Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Ouça a apresentação do Dr. Júlio Sérgio Gomes de Almeida
“Setor de Máquinas e Equipamentos”
João Alfredo Saraiva Delgado
Diretor Executivo da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação do Dr. João Alfredo Saraiva Delgado
“Setor de Varejo”
Flávio Tayra
Gerente de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação do Dr. Flávio Tayra
“Setor Químico”
Fátima Giovanna Coviello Ferreira
Diretora Técnica da Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM.
Veja essa apresentação (Power Point)
Ouça a apresentação da Sra. Fátima Giovanna Coviello Ferreira
Debates
Ouça os Debates do Workshop
Fotos
Veja as fotos do Workshop
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Indicador Antecedente Trimestral da Atividade Econômica
O Grupo de conjuntura da Fundap divulga hoje os resultados do indicador antecedente do segundo trimestre de 2009. O indicador é construído a partir de um modelo econométrico que utiliza técnicas de séries de tempo e consiste na composição de um conjunto de séries que tem alto poder preditivo sobre as séries-alvo, que são o produto interno bruto real (PIB) e a produção industrial. O indicador foi elaborado de modo a ter a maior correlação possível com a atividade econômica que irá prevalecer no trimestre seguinte ao seu cálculo. O Grupo de Conjuntura da Fundap passa a divulgar periodicamente o indicador antecedente e uma prévia do PIB trimestral. A próxima divulgação será no dia 12 de agosto (Prévia do Pib do segundo trimestre) e no dia 12 de setembro (indicador antecedente do terceiro trimestre).
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Ouça a abertura do Seminário.
Leia a apresentação de Aldaíza Sposati.
Ouça a apresentação de Aldaíza Sposati.
Maria do Carmo Brant de Carvalho - Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorada em Ciência Política pela École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris. Atualmente é Superintendente do CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
Leia a apresentação de Maria do Carmo Brant de Carvalho.
Veja a apresentação de Maria do Carmo Brant de Carvalho.
Ouça a apresentação de Maria do Carmo Brant de Carvalho.
Debatedor:
Veja a apresentação de Floriano Pesaro.
Ouça a apresentação de Floriano Pesaro.
Debates:
Ouça a Mesa de Debates.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Os gastos sociais do governo federal e a carga tributária bruta: Algumas Observações
A Nota Técnica analisa a série histórica dos gastos sociais do Governo Federal e faz comparações com a carga tributária bruta vigente no Brasil. Destaca-se a importância de separar as despesas previdenciárias do total do gasto social para se ter uma noção mais fiel do que realmente foi despesa na área social. Excetuados os gastos com a previdência social, a série do dispêndio social federal não mostra uma tendência de expansão clara. Os anos de 1990 e 1994 são os de pico, que superam 8% do PIB. A análise de tendência da relação entre outros gastos sociais, (exclusive previdência) e o PIB mostra que a elevação da Carga Tributária Bruta é acompanhada por uma redução da participação dos outros gastos sociais.
Workshop
Objetivo:
Público alvo:
Abertura do Workshop
Dr. Geraldo Biasoto Junior (Diretor Executivo da Fundap)
Dr. Sidney Sanches (Diretor Adjunto da DEAT - CAT / SEFAZ-SP)
Ouça a Abertura do Workshop
Palestras realizadas no workshop:
- “Operações Interestaduais do Estado de São Paulo”
João Marcos Winand
Diretor Adjunto da Diretoria de Arrecadação Tributária – DEAT/CAT/SEFAZ-SP
Ouça a apresentação - “Aplicação de Modelos de Insumo-Produto para Análise da Arrecadação Tributária”
Joaquim J. M. Guilhoto
Professor Titular da FEA –USP; Chefe do Departamento de Economia.
Veja a apresentação
Ouça a apresentação - “Matriz Logística para o Estado de São Paulo”
Milton Xavier e Silvio Uehara
Superintendente de Planejamento da Secretaria dos Transportes do Governo do Estado de São Paulo
Veja a apresentação
Ouça a apresentação - Debate
Ouça o debate
terça-feira, 26 de maio de 2009
A Política Monetária no Brasil em 2008
Em 2008, o Banco Central do Brasil conduziu a política monetária para manter a inflação no centro da meta (IPCA igual a 4,5%), a partir do diagnóstico de que havia “risco relevante para o panorama inflacionário”, em razão do descompasso persistente entre o ritmo da expansão da demanda e o da oferta doméstica. Em quatro reuniões consecutivas, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a meta da Selic, que saltou de 11,25% a.a no início de abril para 13,75% em setembro. O último aumento da meta da taxa básica de juros ocorreu no dia 10 de setembro, em meio à intensificação das turbulências nos mercados financeiros internacionais e ao movimento de intensa deflação nos preços internacionais das commodities agrícolas e do petróleo. Nas duas últimas reuniões do ano, realizadas nos meses de outubro e dezembro, o Copom manteve a meta da Selic no elevado patamar de 13,75%, em flagrante contraste com a redução expressiva das taxas de juros oficiais praticadas pelos bancos centrais de economias centrais e periféricas. Fortemente afetada pela crise global sistêmica, tanto pela via do comércio como pela via dos fluxos de capitais, a economia brasileira sofreu as consequências da abrupta retração do crédito e desacelerou fortemente no último trimestre do ano. Tudo indica que o BCB errou duas vezes: uma em insistir no diagnóstico de que a economia brasileira estava crescendo acima do seu potencial e a outra por não vislumbrar a gravidade da desaceleração em curso nas economias avançadas associada ao movimento de desalavancagem do sistema financeiro e de deflação dos ativos.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Ana Amélia Camarano de Mello Moreira, economista e doutora em Population Studies pela London School of Economics. Pesquisadora do IPEA na área de Demografia, com ênfase em Envelhecimento Populacional.
28 de maio, quinta-feira às 14:30h
Rua Cristiano Viana, 428 1º andar
Cerqueira César, São Paulo
Leia a apresentação de Ana Amélia Camarano de Mello Moreira
Veja a apresentação de Ana Amélia Camarano de Mello Moreira
Ouça a apresentação de Ana Amélia Camarano de Mello Moreira
José Cechin, engenheiro com titulação em Economia (Faculty of Economics and Politics, Cambridge - UK e Departamento de Economia e Planejamento Econômico - UNICAMP). Foi Ministro da Previdência e Assistência Social onde exerceu também o cargo de Secretário Executivo. No Ministério da Fazenda foi Secretário Adjunto de Política Econômica e Secretário Adjunto do Tesouro Nacional.
Veja a apresentação de José Cechin
Ouça a apresentação de José Cechin
Marcelo Abi-Ramia Caetano, economista e pesquisador do IPEA na área de Previdência Social. Foi coordenador de Contabilidade Atuaria e Estudos Técnicos do MPS de 1998 a 2005.
Leia a apresentação de Marcelo Abi-Ramia Caetano
Veja a apresentação de Marcelo Abi-Ramia Caetano
Ouça a apresentação de Marcelo Abi-Ramia Caetano
Comentários apresentados pelo professor Cláudio Salm
Leia os comentários de Claudio Salm
Debates:
Ouça a Mesa de Debates.