O aprofundamento da crise financeira internacional atingiu as economias emergentes mediante vários canais de transmissão, que envolveram seja a conta corrente (queda dos preços das commodities e da demanda mundial e aumento das remessas de lucros pelas empresas e bancos), seja a conta financeira (menor ingresso de investimento direto, saída dos investimentos de portfólio, interrupção das linhas de crédito comercial e forte contração dos empréstimos bancários). O impacto desses canais, todavia, tem sido heterogêneo entre as economias emergentes devido aos diferentes graus de abertura financeira e comercial, à estrutura da pauta de comércio exterior, bem como às respostas de política econômica.
A interação entre a natureza da inserção comercial e financeira no período precedente, a situação macroeconômica e a gestão da política econômica frente ao efeito-contágio da crise condicionaram o seu impacto sobre o nível de atividade dos países emergentes. Os dados disponíveis mostram que todas as economias da amostra registraram desaceleração na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2008 (com algumas já apresentando variação negativa do PIB). No primeiro trimestre de 2009, com exceção da Índia, nas demais economias o desempenho do PIB foi ainda pior e um maior número de países apresentou contração da atividade econômica.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL: O DESEMPENHO DAS ECONOMIAS EMERGENTES
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