quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ciclo de Seminários - 2º Evento - 28/05/08

Tema: DESENVOLVIMENTO: RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS

Com a hegemonia do pensamento neoliberal, o debate em torno às questões estruturais que conformam o subdesenvolvimento perdeu a centralidade. Passaram ao primeiro plano a estabilidade macroeconômica, essencialmente através das políticas monetária e fiscal, e as questões institucionais (reformas “market friendly”, privatização, criação de agências de regulação, etc.). Nessa visão, o desenvolvimento adviria como resultado “natural” de tais políticas desde que acompanhadas de políticas sociais, principalmente educação, saúde e assistência social, preferencialmente se focalizadas nos segmentos mais vulneráveis.

Assistimos hoje a um ainda incipiente processo de superação desse paradigma. Volta-se a atribuir importância ao papel do Estado no enfrentamento dos problemas do desenvolvimento, cujas causas estruturais permanecem a despeito do cumprimento daquele ideário. Esse papel já não poderá ser da mesma natureza que assumiu no passado e as novas formas de ativismo governamental serão objeto de um seminário especial.


Abertura do Seminário
Vera Lúcia Cabral Costa –Diretora Técnica de Políticas Sociais da Fundap



Mediador:
- Cláudio Salm
Professor do Departamento de Economia da UFRJ e membro da editora do site Aparte - Inclusão Social em Debate
Veja o texto desse expositor
Ouça a apresentação de Cláudio Salm


Expositores:
- Carlos Alonso B. de Oliveira

Professor do Instituto de Economia da Unicamp
Veja o texto desse expositor
Ouça a apresentação de Carlos Alonso B. de Oliveira




- José Carlos Braga
Professor do Instituto de Economia da Unicamp
Veja o texto desse expositor
Ouça a apresentação de José Carlos Braga


- José Luis Fiori
Professor de Economia Política Internacional no Instituto de Economia UFRJ
Veja o texto desse expositor
Ouça a apresentação de José Luis Fiori



Veja as fotos do seminário





Debate:
-Abertura dos debates - Cláudio Salm

Ouça a abertura dos debates

Ouça a primeira pergunta

Ouça a segunda pergunta

Ouça a terceira pergunta

Ouça a quarta pergunta

Ouça a quinta pergunta

Ouça a sexta pergunta

Resposta de José Carlos Braga às perguntas

Resposta de José Luis Fiori às perguntas

Resposta de José Luis Fiori às perguntas (parte 2)






Parte 1 - Debate













Parte 2 - Debate














Parte 3 - Debate













Parte 4 - Debate












Parte 5 - Debate










terça-feira, 27 de maio de 2008

Do “vôo da galinha” ao crescimento sustentado: possibilidades e incertezas

Autor: Grupo de Conjuntura

Esta Nota Técnica traça a evolução da economia brasileira pós plano real destacando os dois períodos (1999-2002 e 2003-2007) nos quais a gestão macroeconômica é estruturada a partir do câmbio flutuante e das metas de inflação. A linha de análise é confrontar as relações entre as mudanças no cenário internacional e o desempenho da atividade produtiva doméstica avaliando os movimentos dos preços chaves – juros e câmbio. A economia brasileira passa por uma mudança do seu eixo dinâmico no período recente, o vetor de dinamismo está sendo o mercado interno. Em 2006 e 2007, a demanda doméstica contribuiu com, respectivamente 5,2 e 6,9 pontos percentuais na expansão do PIB. A demanda externa passou a contribuir negativamente neste período devido ao incremento das importações acima do patamar das exportações. Três fatores influenciaram a expansão do mercado interno: (i) o ciclo de crédito – alongamento dos prazos e redução da taxa de juros; (ii) o crescimento da massa de rendimento e do emprego formal; (iii) a consolidação de um conjunto de políticas sociais distributivas de renda, cujo destaque é o programa Bolsa Família. O ano de 2007 é a marca divisória entre uma situação anterior de tranqüilidade em relação à condução da política econômica e um cenário de maior turbulência no cenário internacional, num contexto de aceleração do crescimento doméstico. Se do ponto de vista do desempenho da economia o ano de 2007 foi virtuoso, os desdobramentos desse dinamismo num cenário externo mais restritivo devido à crise financeira dos EUA, já mostram sinais de potenciais desequilíbrios no balanço de pagamentos. A apreciação cambial que ajudou a levar a inflação para abaixo da meta em 2006, agora cobra o seu preço. No final de 2007, a taxa de câmbio nominal chegou ao patamar 1,75 e retirou competitividade das exportações estimulando um maior número de empresas aderirem às importações. Neste contexto, a gestão da política econômica entrou em uma fase mais difícil a partir de 2008, o aumento da volatilidade dos fluxos de capitais para o país e a tendência de alta das matérias-primas no mercado mundial, impôs constrangimentos entre o patamar de preços buscado pelo Banco Central e o cenário de aquecimento do mercado interno.

O comércio exterior brasileiro em 2007

Autor: Grupo de Conjuntura

O trabalho destaca os principais resultados do comércio exterior brasileiro em 2007, com ênfase na evolução dos preços e das quantidades exportadas e importadas. No ano passado, o superávit comercial foi de US$ 40 bilhões, um recuo de 13% em relação ao resultado de 2006, decorrente do maior dinamismo das compras externas vis-à-vis as vendas externas. A forte expansão das importações esteve associada tanto à apreciação do real, como ao maior crescimento econômico em 2007. Já a expansão de 17% das exportações entre 2006 e 2007, em um contexto de taxa de câmbio real apreciada e maior dinamismo do mercado interno, foi propiciada pela evolução favorável do comércio mundial em termos de quantidades e, sobretudo, de preços.


A principal conclusão é que a mudança inédita da posição externa de devedora para credora da economia brasileira no inicio de 2008, estruturada a partir dos resultados positivos nas transações correntes registrados nos últimos cinco anos, e viabilizados até 2006 pelos sucessivos e crescentes superávits na balança comercial, pode ter vida curta. O cálculo desta posição credora subestima o passivo externo do país, pois não considera o estoque de investimento estrangeiro de portfólio no mercado financeiro doméstico, aplicado em ações e títulos públicos de renda fixa, que atingiu US$ 214 bilhões em dezembro de 2007.


Se na avaliação do grau de aprofundamento da crise financeira descartarmos um cenário pessimista – recessão nos Estados Unidos, com contágio para os demais países, inclusive asiáticos, – a balança comercial deve registrar esse ano um resultado ainda favorável, mas insuficiente para zerar o déficit em transações correntes. Caso estes resultados negativos persistirem nos próximos anos, a posição externa credora sofrerá restrições. Ou seja, para que esta posição seja sustentável, o superávit comercial não pode apresentar recuos adicionais, dada a rigidez da conta de serviços e rendas. Um desempenho exportador tão dependente da evolução dos preços das commodities, o crescimento intenso e generalizado das importações e a perspectiva de manutenção da taxa de câmbio num patamar apreciado suscitam preocupações quanto à evolução do saldo comercial a médio e longo prazo.

Veja o artigo na íntegra

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Busca

Normas para o Envio de Artigos a serem publicados na Revista Eletrônica

O artigo deverá ser digitado em Word (fonte TIMES NEW ROMAN, corpo 12), contendo no mínimo 10 e no máximo 25 páginas, em espaço duplo, numeradas consecutivamente.

Na primeira página do original deverão ser indicados:

- Título do artigo (e subtítulo, se houver);

- Título do artigo (e subtítulo, se houver) em inglês;

- Nome do (s) autor(es) com um minicurrículo (indicação de formação profissional, titulação, ocupação atual e, se quiser, e-mail);

- Resumo do artigo (máximo três linhas);

- Palavras-chave (três palavras);

- Abstract (máximo três linhas);

- Key words (três palavras).

Caso haja divisões no texto, recomenda-se no máximo três níveis de intertítulos, hierarquizados da seguinte forma (Atenção: não começar o artigo com intertítulo):

- PRIMEIRO INTERTÍTULO: LETRAS MAIÚSCULAS (em negrito)

- Segundo Intertítulo: Letras Maiúsculas e Minúsculas (em negrito)

- Terceiro Intertítulo: Letras Maiúsculas e Minúsculas (em itálico)

Não colar gráficos, tabelas, mapas, quadros e figuras no texto (apenas indicar onde poderão ser colocados). Eles deverão ser enviados no formato original (Excel, Word, Corel, Maptitude, Illustrator) separadamente do arquivo de texto para posterior edição nos padrões da Revista. Precisam ser sempre numerados (acompanhando a seqüência em que são citados no texto). Todos os gráficos, tabelas, figuras, quadros e mapas deverão apresentar: título; abrangência geográfica; ano da informação; e fonte dos dados.

As notas deverão ser, exclusivamente, explicativas e nunca bibliográficas, numeradas seqüencialmente e colocadas no rodapé da página ou no final do texto, antes das referências bibliográficas.

As menções a autores, no decorrer do texto, devem seguir as normas de citação em documentos [ABNT – NBR 10520). Ex.: (RODRIGUES, 1991), (RODRIGUES, 1991, p. 61), ou “[...] conforme Rodrigues (1991, p. 61)”.

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data. Ex.: (BARBOSA, 1997a), (SILVA, 1985a; 1985b).

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Já as citações diretas com mais de três linhas devem ser destacadas do texto com um recuo da margem esquerda sem aspas, em corpo menor. Nas citações diretas deve-se indicar a página consultada. Ex.: “Está em curso a ‘revolução’ microeletrônica” (IANNI, 1994, p.4).

As referências bibliográficas deverão vir listadas no final do texto, e não em nota de rodapé, em ordem alfabética, em observância às normas da ABNT (NBR 6023), de acordo com os seguintes exemplos:

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Apresentação do Portal

DEBATES FUNDAP: Políticas Públicas em Foco

Debates Fundap é um Portal interativo, aberto à contribuição de todos os interessados na discussão sobre Políticas Públicas. Seu objetivo é ser um importante instrumento de debate de novas idéias e de disseminação da produção científica, desempenhando papel informativo e formativo. Tem caráter aberto e democrático, com espaço para diferentes abordagens e posições apresentadas por analistas de distintas correntes de pensamento.
Está estruturado a partir de dois eixos básicos: a produção realizada por técnicos e colaboradores da Fundap e contribuições espontâneas enviadas por colaboradores.

O debate de temas também está estruturado a partir de duas formas: discussões formais propostas pelos moderadores – iniciadas com as exposições realizadas no Ciclo de Seminários Políticas Públicas em Debate, cujos resultados integram este Portal, ou por artigos e textos – ou pelos usuários, internautas, por intermédio do envio artigos, comentários, sugestões ou críticas.

Debates Fundap é coordenado por um Conselho de Moderadores cujas principais responsabilidades são organizar a estrutura do Portal de forma a facilitar a navegabilidade e a discussão e realizar uma avaliação prévia de todo o material a ser publicado. Conta, também com uma equipe de desenvolvimento e suporte que se responsabiliza pelas questões relativas ao lay out e à navegabilidade do Portal.

Créditos

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Diretor Técnico de Planejamento e Gestão Pública
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Diretor Técnico de Formação Profissional
Lais Macedo de Oliveira

Diretor Técnico de Inovação da Gestão
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Diretor Técnico de Políticas Sociais
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Superintendente Técnico
Lais Costa Manso Nabuco de Araujo
Superintendente Técnico
Giulia da Cunha Fernandes Puttomatti

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Titulares
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Marta Ferreira Santos Farah
Sido Otto Koprowski

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