Autor: Grupo de Conjuntura
Esta Nota Técnica traça a evolução da economia brasileira pós plano real destacando os dois períodos (1999-2002 e 2003-2007) nos quais a gestão macroeconômica é estruturada a partir do câmbio flutuante e das metas de inflação. A linha de análise é confrontar as relações entre as mudanças no cenário internacional e o desempenho da atividade produtiva doméstica avaliando os movimentos dos preços chaves – juros e câmbio. A economia brasileira passa por uma mudança do seu eixo dinâmico no período recente, o vetor de dinamismo está sendo o mercado interno. Em 2006 e 2007, a demanda doméstica contribuiu com, respectivamente 5,2 e 6,9 pontos percentuais na expansão do PIB. A demanda externa passou a contribuir negativamente neste período devido ao incremento das importações acima do patamar das exportações. Três fatores influenciaram a expansão do mercado interno: (i) o ciclo de crédito – alongamento dos prazos e redução da taxa de juros; (ii) o crescimento da massa de rendimento e do emprego formal; (iii) a consolidação de um conjunto de políticas sociais distributivas de renda, cujo destaque é o programa Bolsa Família. O ano de 2007 é a marca divisória entre uma situação anterior de tranqüilidade em relação à condução da política econômica e um cenário de maior turbulência no cenário internacional, num contexto de aceleração do crescimento doméstico. Se do ponto de vista do desempenho da economia o ano de 2007 foi virtuoso, os desdobramentos desse dinamismo num cenário externo mais restritivo devido à crise financeira dos EUA, já mostram sinais de potenciais desequilíbrios no balanço de pagamentos. A apreciação cambial que ajudou a levar a inflação para abaixo da meta em 2006, agora cobra o seu preço. No final de 2007, a taxa de câmbio nominal chegou ao patamar 1,75 e retirou competitividade das exportações estimulando um maior número de empresas aderirem às importações. Neste contexto, a gestão da política econômica entrou em uma fase mais difícil a partir de 2008, o aumento da volatilidade dos fluxos de capitais para o país e a tendência de alta das matérias-primas no mercado mundial, impôs constrangimentos entre o patamar de preços buscado pelo Banco Central e o cenário de aquecimento do mercado interno.terça-feira, 27 de maio de 2008
Do “vôo da galinha” ao crescimento sustentado: possibilidades e incertezas
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Um comentário:
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Grande massa mundial, vivem a situação "maria vai com as outras", porquê assim foram treinadas, influenciadas e educadas(digo, domesticadas).
ResponderExcluirPois bém, o sujeito nasce e desde o início de sua concepção ele não pediu orientação de ninguem como deva ser a sua fisionomia, suas potencialidades, em fim todo o seu "eu" e no seu período de desenvolvimento intelectual as informação que recebe é bem o feijão com arroz que circula entre seus familiares, quando este cidadão ou cidadã chega a idade adolescente para adulto ai tentam importar idéias que deram certas nos Estado Unidos ou na Europa. E ai reside o grande mau às diversas sociedades do mundo. Nesse instante os senhores perguntam, porque?
Vejam, para podermos siatuarmos no perfil de real desenvolvimento é preciso criarmos todas as condicionantes possível desde o nascituro até a preadolescência, com políticas maravilhosas de educação com acompanhamento às familias, porque quando elas chegarem em idade produtiva certamente saberão dar o norte necessário para a grandeza de seu País, com abrangência plural significativa, próximo de 100% da populaçao e não os 10% que estima-se ser hoje o extrato deste contingente.
Alguns exemplos que esta crise mundial nos mostra é que as pessoas entram em sitonia com a miséria provocada pelo capitalismo Norte Americano, saba-se que quando acumúla-se muito dinheiro em um determinado ponto, provóca-se muita miséria em vários pontos.
O inverso possívelmente não haveria crise, ou seja: pulverizar o dinheiro em diversos pontos, a crise (miséria) certamente ficaria em um ou outro ponto isolado porque ela não combina com distribuição de renda e o retorno positivo produzido.
Outro exemplo é pensarmos na associação CONDOMÍNIO x ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Vejam que quase todas Administrações públicas, os inteligentes de suas épocas entenderam que é bom ter empresa pública, alguma nomenclatura que possa auferir lucro.
Pergundo aos Senhores: O Condomímínio deve ter lucro? rapidamente os senhores dirão que locura, o que é conveniente a uma excelente Administração de Condomínio é torná-las a mais simpes simples posível com as despesas somente às necessária de acordo o perfil de cada Condomínio. Ora, não é diferente com a Administração Pública. Que bom tivessemos apenas cobranças de taxas para manutenção a aprimoramento dos sistemas e suas respectivas folhas salariais, imaginem Senhores, o quanto seria saudável nossas Administrações diluindo o lucro nas tarifas.
Imaginem também, toda terra brasileira sendo explorada a partir de premissas ambientais sustentáveis e com a iniciativa privada eficiente e eficaz, que forma de capitalismo poderíamos ter, com certeza, caríssimos humamos "o melhor do mundo".
Diante destas reflexões entedemos como melhor comenrário que poderemos melhorar avançar muito em todos os pontos, vejamos:
Penso que com ética,tudo é possível criar, modificar, restaurar e inovar, quando o intuito é promover melhoria da qualidade de vida da coletividade desde as minorias até as grandes sociedades e em especial cuidado ao seu meio ambiente saudável.