sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Boletim de Economia nº 29

O Boletim de Economia é uma publicação bimestral do Grupo de Economia da Fundap, composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura Econômica em Foco e Anexo Estatístico).

A seção de conjuntura traz uma análise detalhada do panorama das economias avançadas até o segundo trimestre de 2014 procurando identificar como evoluiu o desempenho econômico dos principais países. Identificou-se uma fase de convergência no período entre o primeiro e o segundo semestre de 2013, marcado pela recuperação do crescimento no conjunto dos países/regiões avançados, embora em ritmos desiguais.

Essa tendência não se confirmou em 2014 e divergências voltaram a ocorrer. De um lado, os Estados Unidos e o Reino Unido, onde a recuperação parece assumir contornos cada vez mais nítidos, também evidenciados pelo desempenho da inflação (na meta e próximo da meta de 2%, respectivamente) e do desemprego (em ambos os casos, no patamar de 6%). De outro lado, a desaceleração da área do euro, por dois trimestres consecutivos, evidencia a fragilidade da recuperação da atividade econômica no segundo semestre de 2013, que também transparece nos dados de inflação (que atingiu seu piso histórico, de 0,3%, em agosto) e de desemprego (a taxa de desemprego manteve-se estacionada no patamar de 11,6%). Finalmente, no Japão, onde, considerando o resultado acumulado do primeiro semestre, a economia ficou estagnada.



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Boletim de Economia nº 28

O Boletim de Economia é uma publicação mensal do Grupo de Economia da Fundap, composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura Econômica em Foco e Anexo Estatístico).


Segue anexa a 28º edição do estudo.




sexta-feira, 14 de março de 2014

Boletim de Economia nº 27

O Boletim de Economia é uma publicação mensal do Grupo de Economia da Fundap, composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura Econômica em Foco e Anexo Estatístico).

A seção de conjuntura traz uma análise da evolução do mercado cambial brasileiro no primeiro bimestre de 2014. Avalia-se que se o tapering (desmontagem da política de afrouxamento monetário do FED) se mantiver suave e não surgir nenhuma surpresa negativa em relação à economia chinesa e ao desempenho macroeconômico doméstico (sobretudo por conta de inflação e das contas fiscais e externas), nosso excepcional diferencial de juros deve seguir atuando no sentido de evitar depreciações adicionais da moeda brasileira – as quais comprometeriam ainda mais a eficácia da política de metas de inflação. Isso porque, além de atrair aplicações de não residentes no mercado de dívida pública (contribuindo para o ingresso de divisas), esse diferencial também estimula a formação de posições líquidas vendidas em dólar no mercado futuro, que equivalem a uma operação de carry trade no mercado à vista e, com isso, contribuem para a apreciação do real.




segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Boletim de Economia nº 26

O Boletim de Economia é uma publicação mensal do Grupo de Economia da Fundap, composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura Econômica em Foco e Anexo Estatístico).
A seção de conjuntura traça cenários econômicos para o Brasil em 2014. As projeções para a economia brasileira nos últimos anos foram frustradas e rebaixadas sistematicamente, do início para o final de cada período. Não foi diferente no caso das estimativas feitas pelo Grupo de Economia da Fundap: o cenário básico não se confirmou em 2013 e os resultados efetivos se aproximaram do cenário adverso. Vale ressaltar que algo parecido também ocorreu na economia mundial. As projeções do FMI para o desempenho das economias avançadas e para o comércio mundial apresentaram a mesma tendência de rebaixamento a cada trimestre.
Este Boletim procura responder a seguinte questão: O que está por trás dessa recorrente frustração em relação à perspectiva de crescimento da economia mundial e, em particular, da economia brasileira?
No cenário básico, a expansão do PIB só conseguirá superar os 2,2% projetados se o contexto político favorecer a retomada de confiança dos agentes privados, via, por exemplo, o dinamismo do investimento em infraestrutura, apesar da alta da Selic, o que é pouco provável em um ano eleitoral.
A probabilidade de ocorrer o cenário adverso é menor, mas não pode ser descartada. O principal gatilho para que as condições econômicas piorem para o Brasil seria o aprofundamento abrupto da redução do estímulo monetário nos EUA (tapering), no caso de a economia americana acelerar mais fortemente a sua trajetória de recuperação. No cenário adverso, o PIB no Brasil se expandiria abaixo de 2%, na faixa de 1,5%, com menor contribuição do investimento ao crescimento da demanda interna.