DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL E DESEMPENHO
DAS ECONOMIAS AVANÇADAS
As economias avançadas enfrentam, em consequência da crise financeira global, a pior recessão dos últimos setenta anos. Para restaurar a liquidez dos mercados financeiros, reativar o crédito bancário e reanimar a atividade econômica, os bancos centrais e os governos das principais economias avançadas lançaram mão de vários expedientes. Além de cortes expressivos na taxas de juros, os bancos centrais passaram a ampliar a oferta monetária, enquanto os governos adotaram planos de suporte financeiro ao lado de planos de estímulo fiscal. Não obstante as inúmeras medidas para fortalecimento do sistema financeiro e o contínuo uso das políticas macroeconômicas para estimular a demanda agregada, a aguda crise de confiança nas instituições financeiras não foi ainda inteiramente superada. As estimativas mais recentes indicavam, em abril de 2009, a existência de um grande volume de ativos ilíquidos, cujas perdas ainda não contabilizadas pelos bancos montam a US$ 2,7 trilhões, o que elevaria o total de perdas desde a eclosão da crise a US$ 4,0 trilhões. Também não foi quebrado o círculo vicioso entre atividade econômica em queda e as tensões nos mercados financeiros, que registram surtos efêmeros de valorização, alimentados pela leitura otimista dos indicadores que sugerem a superação do pior momento da crise global. Com as economias em retração a três trimestres seguidos, os principais países avançados estão longe de superar a severa recessão que os atinge em 2009.
terça-feira, 30 de junho de 2009
DESDOBRAMENTOS DA CRISE GLOBAL
Marcadores:
Conjuntura Econômica
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