1º Seminário - Realizado em 24/04/08
Tema: Desenvolvimento: Problemas e Perspectivas
Com a hegemonia do pensamento neoliberal, o debate em torno às questões estruturais que conformam o subdesenvolvimento perdeu a centralidade. Passaram ao primeiro plano a estabilidade macroeconômica, essencialmente através das políticas monetária e fiscal, e as questões institucionais (reformas “market friendly”, privatização, criação de agências de regulação, etc.). Nessa visão, o desenvolvimento adviria como resultado “natural” de tais políticas desde que acompanhadas de políticas sociais, principalmente educação, saúde e assistência social, preferencialmente se focalizadas nos segmentos mais vulneráveis.
Assistimos hoje a um ainda incipiente processo de superação desse paradigma. Volta-se a atribuir importância ao papel do Estado no enfrentamento dos problemas do desenvolvimento, cujas causas estruturais permanecem a despeito do cumprimento daquele ideário. Esse papel já não poderá ser da mesma natureza que assumiu no passado e as novas formas de ativismo governamental serão objeto de um seminário especial.
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- Júlio Cesar Gomes de Almeida
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Professor do Departamento de Economia da UFRJ e membro do editorial board da Review of Political Economy
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Links Recomendados
O Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento é um centro de referência a respeito de discussões e proposições sobre Desenvolvimento
http://www.centrocelsofurtado.org.br/
No site do Centro Internacional Celso Furtado especial destaque está nas Atividades – Atas dos Seminários, onde o leitor encontra importantes debates sobre o tema Desenvolvimento
Clique aqui para acessar o texto referente à 1ª mesa-redonda do ciclo de seminários organizados em 2006 com o tema Problemas de Médio e Longo Prazos do Desenvolvimento Brasileiro, ocorrido em 17 de março de 2006
Clique aqui para acessar o texto referente à 3ª mesa-redonda do ciclo de seminários organizados em 2006 com o tema Financiamento do Desenvolvimento Brasileiro, ocorrido em 28 de abril de 2006
Clique aqui para acessar a apresentação de Luciano Coutinho no Seminário Perspectivas do desenvolvimento brasileiro e o papel estratégico do investimento e da inovação, ocorrido em 17 de Outubro de 2007
Leia um artigo do professor Gustavo Franco sobre o tema:
http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/IED_O%20consenso%20envergonhado.doc
Um artigo do prof. Jan Kregel – crítico ao mainstream – pode ser acessado no site:
http://www.levy.org/pubs/wp_533.pdf
Leia o artigo O Novo Desenvolvimentismo e a Ortodoxia Convencional, do professor Luiz Carlos Bresser Pereira, no site:
http://www.seade.gov.br/produtos/spp/v20n03/v20n03_01.pdf
Leia o artigo do professor Carlos Aguiar de Medeiros publicado na REP.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572006000300004
Assista o 1º Seminário:
Parte 1
Faz tempo que eu não ouvia economistas não catastróficos com o futuro do país. O que será que houve? O Brasil mudou mesmo de perspectiva ou é engajamento? E o povão quando vai sentir a mudança para melhor? O gás já aumentou prof. Julio. E se Not Tupi, prof. Franklim?
ResponderExcluirSenhores Coordenadores,
ResponderExcluirProponho novo debate com o economista Julio Cesar Gomes de Almeida: a sua apresentação foi excelente, muito didática, opinativa e altamente explicativa; se possível com interação com os participantes.
Atenciosamente.
Elisabete Lunetta
Acho que o Brasil está passando por um período de crescimento econômico inusitado nos últimos três anos determinado por diversos fatores: boom do comércio interncional, melhora relativa no mercado de trabalho com expansão do emprego e da renda, política de renda mínima, etc. O problema é que o cobertor está ficando cada vez mais curto com o avanço da crise financeira internacional. O choque de preços das comodites, que ao mesmo tempo ajuda as contas externas do país, gera inflação. O consumo deverá cair e a pólítica monetária deverá ser apertadano curto-prazo....O Brasil mudou OK, mas pode voltar sofrer as mazelas de ainda ser um país subdesenvolvido dependente de recursos naturais. A socialização dos prejuizos do passado, o ajuste em cima dos salários, não está descartado na atual crise: quem pagará a conta do ajuste ? menos emprego e renda, mais juros e menor investimentos.....o tamanho do ajuste dependerá do papel do estado neste processo, quanto mais fraco estiver o estado, maior será o preço pago pelos trabalhadores.
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