Autor: Grupo de Conjuntura
O mercado de capitais brasileiro apresenta desde 2005 um grande dinamismo. De um lado, observa-se uma forte expansão da captação de recursos pelas empresas brasileiras via emissão de debêntures, ações, Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e outros instrumentos de financeiros como o fundo de investimento em participação (FIP). De outro, verifica-se o aumento do número de companhias abertas que passou de 621 para 682 entre dezembro de 2005 e 2007.
Vários fatores explicativos estão na origem desse movimento: (i) o cenário internacional favorável; (ii) a melhora no quadro macroeconômico geral da economia brasileira, com a consolidação da estabilidade da moeda e, em particular, nos preços-chave da economia (câmbio e juros) e retomada do crescimento econômico; (iii) as mudanças regulatórias que permitiram criação e/ou aperfeiçoamento de instrumentos de securitização de dívida (como o FDIC e CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários e o aperfeiçoamento na infra-estrutura do mercado de capital brasileiro). No mercado acionário, onde a participação estrangeira atingiu 35,2% em dezembro de 2007, a importância do ciclo internacional de liquidez como um dos principais determinantes do dinamismo atual do mercado de capital brasileiro torna-se ainda mais evidente.
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